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TRANSTORNO DE PÂNICO E AGORAFOBIA

São um dos problemas mais frequentes incapacitantes na área dos transtornos de ansiedade. A experiência de quem tem ataque de pânico é simplesmente aterrorizadora, pois além de uma enorme carga de ansiedade na expectativa que algo assim possa acontecer novamente, o corpo reage de uma forma completamente real aos sintomas fazendo uma peregrinação aos médicos e hospitais como resultado disso: transtorno de pânico.
O termo agorafobia foi proposto em 1871, onde relatavam-se pacientes com temor de lugares públicos, e no discursos dos pacientes havia o termo de agora que do grego significa tanto uma assembleia de pessoas como um lugar amplo com multidões.
Os sintomas e pânico podem ser confundidos com algumas doenças físicas, como o hipertireoidismo, em que a maioria dos pacientes queixam-se de ansiedade, taquicardia, palpitações, sudorese, dispinéia, irritabilidade, diarreia e prolapso da válvula mitral (especialmente em casos de pânico sem medo). Outros diagnósticos de doenças físicas podem ser a labirintites, hipoglicemias e fenocromocitomas.
Os fatores biológicos de base genética são os determinantes principais para o surgimento dos sintomas de TP, sendo de base neuroquímicas, baseando-se principalmente nos neuromoduladores do Sistema Nervoso Central, com isso foram formulados conhecimentos disponíveis sobre os mecanismos de ação dos medicamentos eficazes no tratamento. Os modelos de neurotransmissores como os noradrenérgico, serotonérgico e gabaergico e a maior parte dos estudos psicológicos sobre o transtorno de pânico e agorafobia pode ser enquadrada na vertente cognitivo- comportamental, os pacientes avaliados (Bowlby, 1977) caracterizavam-se por neuróticos e tinham características em comum:
* passivos, suaves, ansiosos, tímidos, dependentes;
* história de dependência, baixa assertividade e ansiedade de separação;
* ansiedade social elevada;
* medo de avaliações negativas;
* dificuldades em lidar com raiva e criticas e de resolver problemas;
* tendência a concordar com os outros, a representar a si mesmos como fracos e aos outros como fortes, a sentirem-se dependentes dos outros para ter desempenho adequado;
* inibição comportamental e reações autonômicas em situações familiares desde a infância;
* dificuldades em discriminar eventos desencadeantes de sofrimento emocional e de discriminar e verbalizar estados emocionais.


 

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