Outros autores como DIAMANTINO et al. (1993a, p.1017) são de opinião que a mulher brasileira desde que nasce é educada `para dentro'. É criada para servir, para ser obediente, casar, respeitar seu marido, ter filhos, ser dona de casa, sujeitar-se a um trabalho exaustivo, sem folgas ou reconhecimento.
Segundo a mesma autora, a mulher, quando criança, deve ter bons modos e controle sobre sua vontade. Na adolescência, não é preparada para a vida, mas sim para negar o prazer, cheio de culpa, censura e medo. Nesta fase, as questões sobre sexo geram constrangimentos e são respondidas de maneira incompleta, quando são ignoradas. Se ela deseja algo mais, lhe vem inconsciente ou consciente a ideia de que não é certo.
DIAMANTINO et al. (1993b, p.1154), diz que é na menacme - período máximo da menstruação que a mulher vive a mais intensa atividade sexual, momento em que surge o maior número de problemas neste aspecto. Sua saúde não depende de fatores orgânicos isoladamente, mas do contexto sexual que viveu até então, somado a fatores externos à vida sexual.
Diante disto, pode-se mencionar a definição de sexualidade segundo a autora que "refere-se ao impulso e à emoção que a proximidade do sexo pode produzir, transcende definições físicas e se coloca como algo mais difuso permeando todos os momentos da vida".
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