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VOU ME ENCONTRAR NA PSICANÁLISE???

Antes no inicio do curso de psicologia, achava muito interessante todas as teorias que aprendia, mas quando vai a pratica percebi a necessidade de algo mais, de romper barreiras de ir além do discurso do indivíduo então lendo atentamente o livro do Fabio Herrmann, fiquei congelada diante dele principalmente quando ele descrevia o método psicanalítico foi  uma forma de interpretação de sentidos, através de uma associação livre, de uma rotina que é uma simples redução no discurso, porém dito como simplicidade.
Finalmente, aquilo que possui um sentido no discurso e que a maioria desconhece ou parece não conhecer, é o inconsciente... o lugar onde nós mesmos dizemos não fazer sentido ou
 acontece algo que não sabemos explicar,  e com isso há muitos sentidos nas palavras que dizemos, e exatamente com essa falta de explicação criamos um mundo capaz de nós confortar e com isso gera-se as fantasias principalmente bem no intimo e pessoal... 
Por isso, é necessário levar em consideração essas fantasias, pois o individuo pode lhe dizer uma coisa e a fantasia lhe revelar um desejo inconsciente muito diferente do discurso. 

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COMO IDENTIFICAR OS TIPOS DE PACIENTES NO AMBIENTE HOSPITALAR - PARTE II

Com a permanência a um longo período no hospital o paciente manifesta uma emoção ligada à tristeza ou perda de sua autonomia, controle, privacidade causando uma possível depressão. Sendo outros sintomas possíveis de identificar como um humor deprimido na maior parte do dia, perda ou ganho significativo do peso, insônia, agitação ou retardo psicomotor, sensação de inutilidade, culpa excessiva, capacidade para pensar e concentrar-se diminuídas, pensamentos recorrentes sobre morte e ideação suicida.
Porém, o paciente torna-se agressivo fazendo parte do seu repertório intrínseco e é desencadeada por uma perda de controle ou situações. Pode ser também de uma forma do paciente expressar suas angustias, medos, como tentativa da elaboração da doença, a duração da internação e do tratamento.
 Com todo esses processos, o paciente cria  um estado de dependência, necessitando a transferir para terceiros as atividades necessárias da sua vida, há um sentimento de abandono, não considerando participantes ativos nas decisões familiares...

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COMO IDENTIFICAR OS TIPOS DE PACIENTES NO AMBIENTE HOSPITALAR


Ser paciente não é tarefa fácil, conviver com a rotina diária de um hospital, ter que submeter a uma cama e
deixar para trás toda uma vivência e ter que adaptar a outra, e com todo esses processos, cria-se uma serie de sensações desagradáveis que são visíveis a profissionais capacitados, que possui uma boa escuta e percebe em seu pacientes como a ansiedade:

* O individuo fala de suas incertezas, desde um sinal de perigo como se fosse uma ameaça real;
* Há uma inquietação, insegurança;
* Dificuldade nos cuidados, será necessário que o psicologo o ajude a compreender  a qualidade nos cuidados para com ele;
* De acordo com sua ansiedade exagerada, será necessário que o psicologo amenize essa ansiedade.

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PRIMEIRO ATENDIMENTO AO PACIENTE EM UM AMBIENTE HOSPITALAR

O primeiro atendimento ao paciente deve ser focalizado na forma de acolhimento e proporcionar segurança, as crenças, dúvidas e inseguranças devem ser eliminadas. O atendimento humanizado fará prevalecer os direitos humanos, o respeito ao paciente e a sua fragilidade no momento.
Os procedimentos de abordagem iniciam com a intenção a primeiro momento de estabelecer um vínculo, obtendo o máximo de informações com o paciente ao seu respeito, averiguando se o paciente tem dúvidas sobre eu estado de saúde e se há alguns estressores ou necessidades.

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INTERVENÇÃO DO PSICOLOGO NO AMBIENTE HOSPITALAR EM RELAÇÃO AO PACIENTE

O paciente internado no hospital precisa ser respeitado em seus direitos, ter um acesso a saúde mais humanizado, atendendo as suas necessidades:
* Direito ao controle da dor;
* À individualidade;
* Direito de ser ouvido nas queixas e angústias;
* Atenção no seu pudor;
* Respeito as crenças e espiritualidade;
* A presença da família.

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VOCÊ JÁ SENTIU MEDO DO QUE OS OUTROS IRÃO PENSAR DE VOCÊ?

A apresentação física como rubor (ficar vermelho), palpitações, tremores nas mãos ou na fala, urgência em esquivar de um determinado momento ou apenas autoconsciência e medo, principalmente no contexto de grupo ou em público pode ser uma FOBIA SOCIAL... mas o realmente é essa fobia???
Poder ser de maneira sutil, com comportamentos de desviar os olhos, evitar iniciar uma conversa interpessoal longe do ambiente familiar.
É um forte desejo de causar impressão favorável nos outros e uma insegurança marcante sobre a própria habilidade em alcançar um objetivo... a sempre uma idéia que é de rebaixamento ou de desacreditamento pelo outro.
A atenção focada na construção de um eu voltada na premonição do que o outro terá uma opinião sobre mim gera comportamentos de insegurança, esquiva, ansiedade, uma impressão negativa de si mesmo e ter um processo de memória de atos falhos por lembranças passadas e gerando uma fobia de sentir essas sensações novamente, através do julgamento do outro.

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PORQUE OS ALUNOS NAO GOSTAM DE ESCOLAS?

Tradução livre e parcial deste artigo de Peter Gray, professor de psicologia na faculdade de Boston que tem realizado e publicado várias pesquisas no campo da psicologia do desenvolvimento e psicologia educacional.

Porque é que os alunos não gostam da escola? Bem, não é óbvio?


Perguntem a qualquer aluno porque é que não gosta da escola e ele depressa dirá que a escola é uma prisão. Pode ser que não use estas palavras, talvez por ter sido bem educado em casa ou por já lhe ter sido feita uma lavagem ao cérebro em relação à escola, e ter passado a acreditar que a escola é para seu bem e, assim sendo, não poderia ser uma prisão.

Mas se decifrarmos bem a resposta a tradução geralmente é: "A escola é prisão". Deixem-me dizer isto mais umas vezes: A escola é uma prisão. A escola é uma prisão. A escola é uma prisão. A escola é uma prisão. A escola é uma prisão.
Qualquer pessoa que tenha frequentado a escola sabe que a escola é uma prisão, mas praticamente ninguém o diz. Não é “bonito” dizer-se isso. Andamos todos evitando dizer esta verdade, que a escola é uma prisão, porque dizer a verdade nos faz parecer tão horríveis. Como poderíamos nós, pessoas de bem, enviar os filhos para a prisão durante a maior parte dos primeiros 18 anos das suas vidas? Como poderia o nosso governo democrático, que se baseia nos princípios de liberdade e auto-determinação, fazer leis exigindo que todas as crianças e adolescentes passem grande parte dos seus dias numa prisão? Seria impensável, por isso esforçamo-nos tanto para evitar pensar nisso. Ou, se pensamos, pelo menos não o dizemos. Quando falamos sobre o que está errado nas escolas, fingimos não nos aperceber desta realidade e em vez disso falamos sobre outras coisas.
Mas eu acho que está na hora de dizermos em voz bem alta. A escola é uma prisão. Se acham que não então expliquem por favor qual é a diferença. A única diferença que consigo pensar é que para irmos parar à prisão temos que cometer um crime, mas devido apenas à nossa idade somos forçados a ir para a escola. Nos outros aspectos a escola e a prisão são iguais. Em ambas somos despojados da nossa liberdade e dignidade. Em ambas dizem-nos exactamente o que fazer, e somos punidos se não obedecermos. A verdade é que na escola passamos mais tempo fazendo exactamente aquilo que nos dizem para fazer do que nas prisões para adultos, por isso, nesse sentido, a escola é pior do que a prisão.

Todos nós que frequentámos a escola sabemos que ela é uma prisão. Como poderíamos não o saber? Mas racionalizamos a situação, dizendo (geralmente não com estas palavras) que as crianças necessitam deste tipo específico de prisão e que até poderão vir a gostar dela desde que esteja bem organizada. De acordo com esta racionalização, se as crianças não gostam da escola não é por a escola ser uma prisão mas porque os guardas não são suficientemente gentis, divertidos ou inteligentes para manter as mentes das crianças adequadamente ocupadas.

Mas quem sabe um mínimo sobre crianças e tem a coragem de pensar honestamente deveria ser capaz de não se deixar iludir por esta racionalização. As crianças, tal como todos os seres humanos, anseiam pela liberdade. Elas odeiam ter a sua liberdade restringida. E em grande medida usam essa liberdade precisamente para se educarem. Estão biologicamente preparadas para fazer isso. Brincando e investigando livremente elas aprendem sobre o mundo físico e social em que estão crescendo. Na escola, pelo contrário, dizem-lhes que têm que parar de seguir os seus interesses e em vez disso fazer apenas o que o professor lhes disser que têm de fazer. É por isso que não gostam da escola.

Como sociedade, poderíamos, talvez, racionalizar o modo como forçamos as crianças a irem para a escola se pudéssemos demonstrar que elas precisam deste tipo específico de prisão a fim de adquirir as competências e os conhecimentos necessários para se tornarem bons cidadãos, para serem felizes na vida adulta e para arranjarem bons empregos. Muitas pessoas, talvez a maioria, pensam que isso foi provado cientificamente, pois o estabelecimento de ensino fala como se isso tivesse sido provado. Mas a verdade é que nunca ninguém provou essa teoria.

A verdade é que há décadas que as famílias que optaram por "não escolarizar” os filhos ou por enviá-los para escolas como a Sudbury Valley School (que é, essencialmente, uma “não-escola”) têm vindo provando o contrário.

As crianças a quem são dadas ferramentas para a aprendizagem, incluindo acesso a várias outras pessoas com quem possam aprender, aprendem o que precisam de saber - e muito mais - através de brincadeiras e pesquisas que elas próprias iniciam. Não há prova absolutamente nenhuma de que as crianças que são enviadas para a prisão saem de lá melhores do que aquelas a quem são fornecidas as ferramentas e a permissão de as usar livremente.

Como podemos então continuar a racionalizar o facto de que mandamos as crianças para prisões? Julgo que o estabelecimento de ensino deliberadamente evita analisar com honestidade as experiências dos unschoolers e de escolas como Sudbury Valley porque tem medo do que iria encontrar. Se as escolas-prisões não são necessárias, o que aconteceria a este enorme empreendimento, que dá emprego a tanta gente e que está tão profundamente enraizado na nossa cultura?

Todas as tentativas de melhorar o sistema falharam, e nenhuma há-de ter sucesso até as pessoas enfrentarem a realidade: as crianças odeiam a escola porque na escola elas não têm liberdade. Na aprendizagem não há alegria sem liberdade.

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PROTEJA VOCÊ MESMO .... VOCÊ NÃO SABE POR ONDE ELE ANDA


Apesar de a velhice ser um fenômeno biológico, a forma como cada pessoa envelhece está determinada por questões subjetivas, condicionadas às questões da hereditariedade, do social e do cultural, incluindo-se aí a sua história de vida (Santos, 2003). Assim, a sociedade destina um lugar e um papel ao indivíduo que envelhece, diferindo de acordo com o contexto social em que está inserido. Desta forma, não existe uma velhice, mas velhices que diferem de acordo com o gênero, classe social e intelectual, fato que torna fundamental uma visão singularizada para cada idoso.
No Brasil existem pesquisas que mostram como os próprios idosos simplificam o envelhecimento humano, a partir das perdas, representando o processo com predisposições desfavoráveis, estereótipos negativos e preconceitos. Em estudo desenvolvido por Santos (1990) acerca da influência da aposentadoria sobre a identidade do sujeito, foi observado que nas sociedades modernas a ênfase continua sendo dada à juventude e à capacidade de produção, ou seja, "ser velho representa um afastamento do mundo social" (p.22). Em contrapartida, Debert (1999) aponta para a abertura de espaços para que diversas experiências de envelhecimento bem sucedidas possam ser vividas coletivamente, como, por exemplo, os grupos de convivência de idosos e as universidades da terceira idade, entre outros.
Na realidade, segundo Motta (2004), coexistem as duas imagens da velhice: a tradicional, naturalizada, do velho inativo, mas “respeitável”; e a nova imagem, mais dinâmica e participante em determinadas situações sociais. Neste sentido, de acordo com Néri (1993), é o desconhecimento do que significa ser velho que induz a práticas com foco ideológico, que contribuem para a manutenção e propagação de mitos, estereótipos negativos e preconceitos acerca da velhice. A concepção da velhice enquanto perdas e limitações ou a incapacidade de procriação, a morte do cônjuge, a inatividade sexual e abdicação compromete o entendimento de outras possibilidades de trajetórias, pautadas no reconhecimento do envelhecimento como experiência diversificada e sujeita à influência de diferentes contextos sociais, levando a velhice a um processo de fragilização e vulnerabilidade frente às vicissitudes de algumas doenças.
A expectativa de vida, atualmente ultrapassa os 80 anos, proporcionando ganhos não apenas quantitativos, mas atribuindo novo significado e novas possibilidades à velhice, tais como: o casamento, a partir de 60 anos, a volta à produtividade, visando ao sucesso profissional, a volta aos estudos, em especial, a matrícula em uma universidade, a oportunidade, enfim, de aproveitar com plenitude a aposentadoria, antes considerada uma sentença de morte lenta (Cruz, 2005).
Esta mudança do perfil demográfico poderá ter impacto sobre o sistema de saúde brasileiro, exigindo uma adequação às condições de vida das pessoas com idade acima de 60 anos. A saúde e a qualidade de vida dos idosos, mais do que em outros grupos etários, sofrem a influência de múltiplos fatores físicos, psicológicos, sociais e culturais, de tal forma que avaliar e promover a saúde do idoso significa considerar variáveis de distintos campos do saber, numa atuação interdisciplinar e multidimensional.
Neste contexto emerge a questão da Aids na velhice. Mais do que uma doença, a Aids configura-se hoje como um fenômeno social de amplas proporções, impactando princípios morais, religiosos e éticos, procedimentos de saúde pública e de comportamento privado, questões relativas à sexualidade, ao uso de drogas e à moralidade conjugal, isto para ficar nas problemáticas mais evidentes.
O novo perfil no curso da epidemia da Aids aponta para crescente o número de casos na faixa etária acima de 50 anos. As estatísticas nacionais apontam um total de 30.827 casos de Aids em maiores de 50 anos no Brasil, dos quais 8.339 em pessoas com idade de 60 anos ou mais (Brasil, 2005). Considerando que a subnotificação de casos no Brasil varia de 24 a 65%, pode-se concluir que este número pode ser bem maior (Oliveira e Cabral, 2004). Feitoza, Souza e Araújo (2004) ressaltam que a doença nesta população específica apresenta grande relevância epidemiológica, não pelos números absolutos, mas pelas taxas de incidência (7,6 casos p/1000.000), prevalência (224,9 p/ 1000.000 hab. no sexo masculino), letalidade (43,9%) e anos potenciais de vida perdidos (em até 15 anos). Entre as causas apontadas estão as notificações tardias, poucas pesquisas na área, confusões no diagnóstico e resistência ao tratamento. Entretanto, segundo Lieberman (2000), a possibilidade de uma pessoa idosa ser infectada pelo HIV parece ser invisível aos olhos da sociedade e aos dos próprios idosos.

o plano da assistência aos soropositivos para o HIV, os serviços de saúde passam a lidar com uma população específica, com demandas diferenciadas que exigem um manejo de características peculiares. O fato de a sexualidade e uso de drogas nesta faixa etária serem tratados como tabus, tanto pelos idosos como pela sociedade em geral, contribui para que a Aids não se configure como ameaça, levando os profissionais de saúde a não solicitarem o teste HIV nos exames de rotina, também em decorrência da associação dos sintomas a outras doenças (Alzheimer, câncer etc), ocasionando diagnóstico tardio, uma das principais razões de morte precoce. Entretanto é o apoio emocional ao paciente, ajudando-o a lidar com as questões de ordem afetiva, fundamentais para a adoção de práticas voltadas para o auto-cuidado, que ainda sofre conseqüências do despreparo que envolve o trato psicossocial da doença.
Os estigmas que acompanham aspectos relacionados à Aids constituem, ainda hoje, um bloqueio ao atendimento e assistência ao portador do HIV (Malbenguier, 2000). Além disso, a complexidade deste trabalho tem um duplo efeito sobre o profissional: além de acarretar um enorme desgaste psicológico, dificulta a identificação dos principais fatores deste desequilíbrio, multideterminado pelo medo, falta de informação, crenças individuais e principalmente pela forma fragmentada com que a doença é encarada nos meios especializados. A isso adiciona-se o risco de contaminação implícito nas relações do profissional de saúde com o paciente, através de exposição acidental a material biológico potencialmente contaminado, no transcurso do seu trabalho.  Os próprios profissionais têm reconhecido, num primeiro momento, o estigma e o medo, seguidos de sentimentos de desconforto e perplexidade, que representam fortes barreiras à realização de vínculos significantes com o paciente soropositivo (Figueiredo, 2001; Saldanha, 2003).

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PSICOLOGOS EM TODAS AS ESCOLAS PUBLICAS JÁ!!!

O assunto do momento: Bullying... sinonimo de ofenças e violência principalmente no contexto escolar... o que esse video relata principalmente uma mente pertubadora e reprimida diante de tanta repercusão no assunto.
Fazer uma reflexão do que antes isso era encarado como uma brincadeira de criança, porque todos nós um dia tivemos em algumas situações onde fomos apelidados com algum adjetivos que consideramos um pouco desagradavel mas nada que trouxesse dano a mente... o problema envolve o contato agressivo e o tom de voz e como os jovens hoje em dia estão "APELIDANDO" seus colegas... um classico relata exatamente essa realidade é o filme Bullying...
Mas no caso desse video, não somente vi uma mente pertubada, mas traços de psicopatia tentando justificar suas atitudes numa pertubação dissimulada, e principalmente de uma maneira calculista e frio  quando ele afirma ser bom e que faz isso pelos outros... Matar inoscentes não é uma atitude vingativa e sim uma atitude, a meu ver de um psicopata, pois diante de tantos diagnósticos como  podemos classifica-lo como esquizofrênico, o que ocorre uma junção de uma serie de fatores...
Fico pensando, e se todas as escolas tivesse um profissinal capacitado dando um suporte, aos alunos e as familias dos alunos... muitos acontecimentos poderiam ser evitados ou diminuidos a gravidade dos fatos... FICA O RECADO: PSICOLOGOS EM TODAS AS ESCOLAS PUBLICAS JÁ...

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Dia Mundial da Saúde: desafios para o fortalecimento do SUS

Dia 7 de abril é celebrado o Dia Mundial da Saúde. Na ocasião, é oportuno que se faça um balanço dos desafios a ser vencidos para que o sistema de saúde em nosso país se fortaleça e consiga atender a todos que dele necessitem. As dificuldades não são novas e as soluções precisam dar conta dos velhos problemas, além de propor inovações para dar conta da crescente demanda por atendimento.

Em seu discurso de posse, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS) será grande prioridade do seu governo. O ministro da saúde, Alexandre Padilha, também em seu discurso de posse, disse estar ciente dos desafios deste ministério para a melhoria da saúde brasileira e apontou a necessidade de colocá-la no centro da agenda de desenvolvimento do País, garantindo o acolhimento de qualidade em tempo adequado às necessidades de saúde da população.
A presença da Psicologia em diversos conselhos de políticas públicas, como no Conselho Nacional de Saúde (CNS) é importante para colaborar com a defesa do SUS e trabalhar pela não privatização do sistema de saúde, a exemplo do que tem ocorrido em São Paulo, com a responsabilidade sendo transferida às Organizações Sociais de Saúde (OSS).

Esse movimento começou em 1995 em São Paulo e se expandiu para outros estados, como, por exemplo, o Rio de Janeiro, onde está sendo organizado ato contra a privatização da saúde pública para o dia 7 de abril. A Psicologia estará presente na manifestação, representada pelo Conselho Regional do RJ. Na capital paulista, uma caminhada em defesa do SUS, contra as privatizações e a venda de leitos hospitalares também está programada para o dia 7 de abril. Diversas entidades, entre as quais o Conselho Regional de Psicologia de SP, estarão na manifestação.

A Psicologia está presente no SUS desde a atenção primária – postos de saúde, centros de saúde, unidades de Saúde da Família, etc. –e em outros níveis de atenção da rede – como hospitais e clínicas especializadas. São muitas as demandas dos profissionais da área, porém a grande crítica é ao número insuficiente de psicólogos no SUS. Hoje, cerca de 17 mil profissionais de Psicologia atuam na área, quantidade insuficiente para a contribuição que a profissão tem a dar – e vem dando – à saúde pública brasileira.

A 14ª Conferência Nacional de Saúde foi convocada neste ano de 2011 e tem como tema “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social – Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro” e como eixo “Acesso e acolhimento com qualidade: um desafio para o SUS”. A proposta da Conferência, que será realizada entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro de 2011, em Brasília, é priorizar os debates nos estados e municípios com o objetivo de qualificar as discussões e trazer para a etapa nacional a realidade do SUS e, todo o país.

Neste Dia Mundial da Saúde, quando todos somos chamados a refletir sobre a importância da saúde dos povos, manifestamos a presença da Psicologia nesse movimento de reflexão e de cuidado da saúde das pessoas, sem esquecer do nosso papel também na saúde do planeta.

O CFP reafirma seu compromisso com o incentivo à participação da profissão na consolidação do SUS no Brasil, a garantia de uma saúde pública, de qualidade e de acesso universal no Brasil, em toda a Améria Latina e para os povos do mundo.
Conselho Federal de Psicologia




Fonte: 
http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/noticias/noticia_110407_001.html

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MULHER BRASILEIRA E A SEXUALIDADE

Outros autores como DIAMANTINO et al. (1993a, p.1017) são de opinião que a mulher brasileira desde que nasce é educada `para dentro'. É criada para servir, para ser obediente, casar, respeitar seu marido, ter filhos, ser dona de casa, sujeitar-se a um trabalho exaustivo, sem folgas ou reconhecimento.
Segundo a mesma autora, a mulher, quando criança, deve ter bons modos e controle sobre sua vontade. Na adolescência, não é preparada para a vida, mas sim para negar o prazer, cheio de culpa, censura e medo. Nesta fase, as questões sobre sexo geram constrangimentos e são respondidas de maneira incompleta, quando são ignoradas. Se ela deseja algo mais, lhe vem inconsciente ou consciente a ideia de que não é certo.
DIAMANTINO et al. (1993b, p.1154), diz que é na menacme - período máximo da menstruação que a mulher vive a mais intensa atividade sexual, momento em que surge o maior número de problemas neste aspecto. Sua saúde não depende de fatores orgânicos isoladamente, mas do contexto sexual que viveu até então, somado a fatores externos à vida sexual. 
Diante disto, pode-se mencionar a definição de sexualidade segundo a autora que "refere-se ao impulso e à emoção que a proximidade do sexo pode produzir, transcende definições físicas e se coloca como algo mais difuso permeando todos os momentos da vida".

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RECRUTAMENTO E A PSICOLOGIA

Para entender essa relação vamos entender o que é RECRUTAMENTO:

Um conjunto de atividades que atrai uma demanda de candidatos qualificados para uma organização, em um cargo específico, tendo as descrições necessárias para que os candidatos se escrevam e disputem o cargo. Podendo ser interno, ou seja, dentro da própria organização um remanejamento do funcionalismo, ou externa que é a busca de novos talentos ou complementar ambos. Se o procedimento e lhe dar com vários candidatos nada mais correto que um profissional da psicologia que entende das habilidades, comportamentos, linguagem verbal ou não de cada individuo... e isso possui uma técnica diferencia de outros profissionais que atuam no setor de RH. 


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PSIQUIATRIA : Pronunciamento do Presidente da ABP Associação Brasileira de Psiquiatria sobre a tragédia de Realengo-RJ | Equipe Médica Dr. Paulo André Issa PNAP Neurociência & Psiquiatria 3282-7830 / 3474-7020 Cérebro & Bem Estar

PSIQUIATRIA : Pronunciamento do Presidente da ABP Associação Brasileira de Psiquiatria sobre a tragédia de Realengo-RJ | Equipe Médica Dr. Paulo André Issa PNAP Neurociência & Psiquiatria 3282-7830 / 3474-7020 Cérebro & Bem Estar

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AS FOBIAS SEGUNDO FREUD...

A mais antiga abordagem feita por Freud do problema das fobias foi seu primeiro artigo sobre as psiconeuroses de defesa (1894); tratou-o de modo um pouco mais completo, um ano depois, e voltou a aludir a ele no primeiro artigo sobre as neuroses de angústia (1895), escrito logo depois. Em todas essas discussões das fobias não é difícil detectar alguma incerteza; na verdade, em uma breve referência ulterior à questão, no segundo artigo sobre a neurose de angústia (1895), Freud qualifica de “obscuro” o mecanismo das fobias. No mais antigo desses artigos ele atribuiu o mesmo mecanismo à “maior parte das fobias e obsessões”, excetuando as “fobias puramente histéricas” e “o grupo de fobias típicas das quais um modelo é a agorafobia”. Essa última distinção ia provar-se crucial, pois implicava uma distinção entre fobias de base psíquica e fobias (as “típicas”) sem qualquer base psíquica.
O tema das fobias parece não ter sido discutido por Freud, durante aproximadamente 15 anos. Assim no caso clínico “O pequeno Hans” (1909), deu-se o primeiro passo em direção ao esclarecimento dessas obscuridades, pela introdução de uma nova entidade clínica – a “histeria de angústia”. Aí Freud observou que as fobias “devem ser consideradas apenas como síndromes que podem fazer parte de várias neuroses, e não precisamos classificá-la como um processo patológico independente”, e continuou propondo o nome “histeria de angústia” para aquele tipo particular de fobia cujo mecanismo parecia com o da histeria. Foi nesse caso clínico e no posterior o “Homem dos Lobos” que Freud apresentou sua mais completa abordagem clínica das fobias – ocorrendo ambos, naturalmente, em crianças. Um pouco mais tarde, em seus artigos sobre “Repressão” e “O Inconsciente”, entrou em uma discussão detalhada da metapsicologia do mecanismo que produz as fobias, relacionado à histeria ou à neurose obsessiva. Permaneceu, entretanto, o problema das fobias “típicas” da neurose de angústia, o qual retrocede ao presente conjunto de artigos. Aqui, como vimos, toda a questão das “neuroses atuais” estava envolvida; e não foi inteiramente elucidada até pouco mais tarde, em “Inibições, Sintomas e Ansiedade” (1926), cujo núcleo é a reconsideração das fobias do “Pequeno Hans” e do “Homem dos Lobos”.
O Pequeno Hans
(Trechos retirados do texto de Freud “Inibições, Sintomas e Ansiedade”, no que toca à fobia)
Vamos começar estabelecendo a diferença entre uma inibição e um sintoma. Uma inibição não tem necessariamente uma implicação patológica, seria a restrição normal de uma função. Um sintoma denota a presença de algum processo patológico, é uma conseqüência do processo de repressão.
Freud foi procurado pelo pai de Hans porque seu filho, um menino de cinco anos, se recusava a sair de casa, alegando medo de ser mordido por um cavalo. A partir do relato do pai, Freud o orienta, o que resultou num dos casos mais famosos de Freud, ao qual ele deu o nome de “o pequeno Hans”.
O pequeno Hans se recusava a sair à rua (inibição) porque tinha medo de que um cavalo iria mordê-lo (sintoma).
Ele se encontrava na atitude edipiana ciumenta e hostil em relação ao pai, a quem, não obstante, amava ternamente. Um conflito: um amor e um ódio dirigidos à mesma pessoa. A fobia deve ter sido uma tentativa de solucionar este conflito. O impulso instintual que sofreu repressão foi um impulso hostil contra o pai.
Ele vira um cavalo cair e também vira um companheiro de brinquedo, com quem brincava de cavalo, cair e ferir-se. Teve um impulso pleno de desejo de que o pai devia cair e ferir-se. Ao ver alguém partir, desejo que o pai também partisse, não atrapalhasse sua relação com sua mãe. Esta intenção de desvencilhar-se do pai equivale ao impulso assassino do complexo de Édipo.
Se o pequeno Hans, estando apaixonado pela mãe, mostrara medo do pai, não podemos apenas dizer que tinha uma neurose ou uma fobia. O que a transformou em neurose foi apenas uma coisa – a substituição do pai por um cavalo. Tal deslocamento é possível na tenra idade de Hans porque as crianças ainda não reconhecem nem dão exagerada ênfase ao abismo que separa os seres humanos do mundo animal. O conflito é contornado por um dos impulsos conflitantes (ódio) que são dirigidos para outra pessoa (cavalo).
O pai costumava brincar de cavalo com ele, o que sem dúvida determinou a escolha de um cavalo como um animal causador da ansiedade. O impulso de agressividade contra o pai deu lugar a uma agressividade (sob a forma de vingança) por parte do pai (cavalo) com o paciente, insinuada no medo do pequeno Hans de ser mordido pelo cavalo.
Sua fobia eliminou os dois principais impulsos do complexo edipiano – sua agressividade para com o pai e seu excesso de afeição pela mãe.
O pequeno Hans desistiu de sua agressividade para com o pai temendo ser castrado. O medo de que um cavalo o mordesse pode receber o pleno sentido do temor de que um cavalo arrancasse fora com os dentes seus órgãos genitais – o órgão que o distinguiria de uma fêmea. A força motriz da repressão era o medo da castração. A idéia contida na ansiedade dele – a de ser mordido por um cavalo – era um substituto, por distorção, da idéia de ser castrado pelo pai. Esta foi a idéia que sofreu repressão. Foi a ansiedade que produziu a repressão.
A ansiedade sentida em fobias a animais é o medo de castração do ego; enquanto a ansiedade sentida na agorafobia parece ser seu medo de tentação sexual – um medo que, afinal de contas, deve estar vinculado em suas origens ao medo de castração. É sempre a atitude de ansiedade do ego que é a coisa primária e que põe em movimento a repressão. A ansiedade jamais surge da libido reprimida.
No caso de Hans, foi sua ternura pela mãe ou sua agressividade para com o pai que convocou a defesa pelo ego? Somente o sentimento de afeição pela mãe pode contar com um sentimento puramente erótico. O impulso agressivo flui principalmente do instinto destrutivo; sempre acreditamos que em uma neurose é contra as exigências da libido que o ego está se defendendo. Depois de sua fobia ter sido formada, sua terna ligação com sua mãe pareceu desaparecer, havendo sido totalmente eliminada pela repressão, enquanto a formação do sintoma (formação substitutiva: castração pelo pai – mordido pelo cavalo) ocorreu em relação aos seus impulsos agressivos.
Esta formação substitutiva apresenta duas vantagens óbvias: Primeiro, evita um conflito devido à ambivalência (amor e ódio) em relação ao pai; Segundo, permite ao ego deixar de gerar ansiedade, pois a ansiedade que pertence a uma fobia é condicional – ela só surge quando o objeto é percebido, somente então a situação de perigo se acha presente. Não se pode livrar-se de um pai, mas se ele for substituído por um animal, tudo o que se tem a fazer é livrar-se de sua presença a fim de ficar livre do perigo e da ansiedade. Pequeno Hans não saía de casa para não encontrar qualquer cavalo.
As fobias têm a natureza de uma projeção devido ao fato de que substituem um perigo interno instintual por outro externo e perceptual. A vantagem disso é que o indivíduo pode proteger-se contra um perigo externo, dele fugindo e evitando a percepção do mesmo, ao passo que é inútil fugir de perigos que surgem de dentro.
A ansiedade sentida nas fobias de animais e, portanto, uma reação afetiva por parte do ego ao perigo – o perigo da castração.
A fobia dos adultos apresenta, fundamentalmente, posição idêntica. O paciente agorafóbico impõe uma restrição a seu ego a fim de escapar de um certo perigo instintual – o perigo de ceder a seus desejos eróticos, pois se o fizesse, o perigo de ser castrado, ou algum perigo semelhante, mais uma vez seria evocado como se fosse em sua infância. Como exemplo: um jovem se tornou agorafóbico porque temia ceder às solicitações de prostitutas e delas contrair doenças como castigo.
A sintomatologia da agorafobia torna-se mais complicada pelo fato de que o ego não se limita a fazer uma renúncia. A fim de furtar-se à situação de perigo, faz mais: em geral efetua uma regressão à infância. Tal regressão torna-se agora uma condição cuja realização isenta o ego de fazer sua renúncia. Por exemplo, um paciente agorafóbico pode ser capaz de caminhar na rua contanto que esteja acompanhado, como uma criancinha, por alguém que ele conhece e em quem confia; ou pelo mesmo motivo, poderá ser capaz de sair sozinho, contanto que permaneça a uma certa distância de sua própria casa e não vá a lugares que não lhe sejam familiares ou onde as pessoas não o conheçam. A fobia de estar sozinho não é ambígua em seu significado, independentemente de qualquer repressão infantil: ela é, em última análise, um esforço para evitar a tentação de entregar-se à masturbação solitária. A regressão infantil naturalmente só pode ocorrer quando o indivíduo não é mais uma criança.
Uma fobia geralmente se estabelece após o primeiro ataque de ansiedade ter sido experimentado em circunstâncias específicas, tais como na rua, em um trem ou em solidão. A partir desse ponto, a ansiedade é mantida em interdição pela fobia, mas ressurge sempre que a condição não pode ser realizada. O mecanismo da fobia presta bons serviços como meio de defesa e tende a ser muito estável. Uma continuação da luta defensiva, sob a forma de uma luta contra o sintoma, ocorre com freqüência, mas não invariavelmente.

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CONHECENDO SOBRE NARCÓTICOS ANÔNIMOS...

Narcóticos Anônimos é uma associação comunitária de adictos a drogas em recuperação. Iniciado em meados de1953, o movimento de NA é um dos maiores e mais antigos deste tipo, com aproximadamente quarenta mil reuniões semanais em 130 países. Através das informações disponíveis nas páginas a seguir, pretendemos explicar o que é Narcóticos Anônimos e o que seu programa de recuperação oferece a adictos a drogas.
Vamos descrever como os serviços de NA estão organizados nacional e internacionalmente, falaremos como Narcóticos Anônimos coopera com outros no que diz respeito a abuso de drogas em suas comunidades.
Narcóticos Anônimos derivou do movimento de Alcoólicos Anônimos no final dos anos 40, com suas primeiras reuniões na área da cidade de Los Angeles, Califórnia, EUA, no início dos anos 50. Por muitos anos, a associação cresceu vagarosamente, espalhando-se de Los Angeles para outras grandes cidades norte-americanas e para a Austrália no final dos anos 70. Uma assembléia de representantes locais foi estabelecida pela primeira vez em 1978. Em 1983 Narcóticos Anônimos publicou seu auto-entitulado Texto Básico e as taxas de crescimento, desde então, subiram vertiginosamente. Grupos se formaram rapidamente no Brasil, Colômbia, Alemanha, Índia, Republica da Irlanda, Japão, Nova Zelândia e Reino Unido. Nos três anos seguintes à publicação do livro básico de NA, o número de grupos de Narcóticos Anônimos quase triplicou. Hoje, Narcóticos Anônimos está razoavelmente bem estabelecido em toda Europa Ocidental, nas Américas, Austrália e Nova Zelândia com grupos e comunidades de NA recentemente formadas espalhando-se através do Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão e Bangladesh, África, Sudeste da Ásia, Oriente Médio e Europa Oriental.

O primeiro grupo de Narcóticos Anônimos no Brasil estabeleceu-se em 1985, no Rio de Janeiro. Existiam, porém, desde 1976, grupos com o mesmo propósito e que utilizavam a literatura de NA em suas reuniões. Em 1990, estes grupos uniram-se à irmandade mundial de NA. Existem, hoje, no Brasil, mais de 700 reuniões semanais e cada vez mais os grupos de Narcóticos Anônimos se espalham pelo território nacional.
O primeiro folheto de NA, auto-entitulado, conhecido entre os membros como "O Livreto Branco", descreve NA como uma "irmandade" de homens e mulheres, sem fins lucrativos, para quem as drogas se tornaram um problema maior ...adictos em recuperação que se reúnem para ajudar uns aos outros a se manterem limpos." A afiliação à Narcóticos Anônimos é aberta a qualquer adicto a drogas, independente do tipo ou combinação de drogas usadas. Não existem restrições sociais, religiosas, econômicas, raciais, étnicas, de nacionalidade, gênero ou status social. A afiliação à Narcóticos Anônimos é inteiramente voluntária. Não existem arquivos sobre a frequência e nem listas de membros seja para uso interno de NA ou para qualquer outro uso. Os membros vivem em suas comunidades e frequentam as reuniões quando lhes convém. Não existem taxas para afiliação. A maioria dos membros contribui regularmente com pequenas somas que ajudam a cobrir as despesas dos grupos, mas as contribuições não são obrigatórias.
A base do programa de recuperação de Narcóticos Anônimos é uma série de atividades pessoais conhecida como Doze Passos, adaptados de Alcoólicos Anônimos. Estes "passos" incluem a admissão de que existe um problema, a busca de ajuda, auto-avaliação, partilha em nível confidencial, reparar danos causados e trabalhar com outros adictos a drogas que queiram se recuperar. Algo importantíssimo no programa é a ênfase no que é chamado "despertar espiritual", ressaltando o seu valor prático e não sua importância filisófica ou metafísica, o que facilitou a tradução do programa, mesmo considerando-se barreiras culturais. NA em si, não é um programa religioso e encoraja cada membro a cultivar um entendimento pessoal, religioso ou não, deste "despertar espiritual."
Narcóticos Anônimos acredita que uma das chaves do seu sucesso seja o valor terapêutico de adictos trabalhando com outros adictos. Nas reuniões, cada membro partilha experiências pessoais com os outros buscando ajuda, não como profissionais, mas simplesmente como pessoas que tiveram problemas similares e encontraram uma solução. Narcóticos Anônimos não tem terapeutas, não oferece moradia nem clínicas . NA não oferece orientação vocacional, legal, financeira ou serviços médicos. A coisa mais próxima de um "conselheiro de NA" é o padrinho ou madrinha, um membro experiente que oferece ajuda informal a membros mais recentes.
O principal serviço oferecido por Narcóticos Anônimos é a reunião em um grupo de NA. Cada grupo administra a si próprio, tendo como base princípios comuns a toda a organização. Estes princípios estão contidos na literatura de NA. Não existe estrutura de serviço hierárquica em NA. A maioria dos grupos não tem instalações próprias permanentes e alugam espaço para suas reuniões semanais em locais administrados por entidades públicas e organizações civis ou religiosas. As reuniões podem ser "abertas", o que significa que qualquer um pode participar, ou 'fechadas", quando somente pessoas que estão lá para tratar de seu próprio problema com drogas podem participar. As reuniões são conduzidas por membros de NA e outros membros participam partilhando suas próprias experiências na recuperação da adicção às drogas.
O programa de Narcóticos Anônimos usa um conceito de doença da adicção muito simples, baseado na experiência. Narcóticos Anônimos não qualifica seu uso do termo "doença" em qualquer outro senso médico ou terapêutico especializado NA também não faz qualquer tentativa de persuadir outros de que a sua visão é correta. O que NA sabe é que seus membros descobriram que a aceitação da adicção como doença é algo eficaz para ajudá-los. Apesar de não serem termos de uso muito comum, NA utiliza os termos "adicto" e "adicção" principalmente porque são termos que melhor expressam sua visão de que a adicção a drogas é uma doença que afeta o indivíduo em todas as áreas de sua vida e para evitar qualquer confusão inicial, quanto à compreensão da natureza e do propósito de NA, por parte de adictos que buscam ajuda para seu problema com drogas.
Narcóticos Anônimos encoraja seus membros a se manterem abstinentes de qualquer droga, inclusive o álcool, mesmo outras substâncias que não eram de escolha daquela pessoa. Entretanto, o único requisito para se tornar membro de NA é "um desejo de parar de usar" drogas. A experiência de membros de NA tem mostrado que a completa e contínua abstinência é a melhor base para a recuperação e o crescimento pessoal. Porém,Narcóticos Anônimos , como associação, não tem qualquer posição quanto ao uso de cafeína, nicotina ou açucar. Da mesma forma, o uso de medicação prescrita para tratamento médico ou condições psiquiátricas não é nem encorajada, nem proibida em NA. Embora reconhecendo numerosas questões quanto a essas áreas, NA entende que são assuntos de decisão pessoal e encoraja seus membros a consultar sua própria experiência, a experiência de outros membros e profissionais de saúde qualificados, para tomar decisões sobre estes assuntos.
Mais uma coisa precisa ser dita sobre o programa de Narcóticos Anônimos. Seus membros reconhecem que Narcóticos Anônimos é apenas mais uma organização dentre muitas que tratam o problema de adicção a drogas. Seus membros reconhecem que tiveram sucesso significante ao tratar de seus próprios problemas de adicção, mas NA não diz ter um programa para todos adictos ,sob todas as circunstâncias, ou que suas visões terapêuticas deveriam ser universalmente adotas. Se Narcóticos Anônimos puder ser útil para adictos sob seus cuidados ou em sua comunidade, NA está pronto para servir.

EFICÁCIA DO PROGRAMA E O PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO DE SEUS MEMBROS

Até hoje, não foi feita nenhuma pesquisa ampla sobre a participação em Narcóticos Anônimos , especialmente devido ao cuidado de NA em proteger o anonimato dos membros. Porém, é possível oferecer algumas informações gerais e informais sobre a natureza da participação e sobre a eficácia do programa, informações que acreditamos serem razoavelmente precisas.
VISITA AO N.A.

Inicialmente fomos até o local onde acontece as reuniões no SSVP ( Sociedade São Vicente de Paula), o contato foi com o responsável da semana, pois cada membro se disponibiliza como secretario das reuniões alternando durante a semana , que acontece durante toda as sextas e sábados as 20:00 hs, sendo fechadas ao publico apenas no ultimo sábado do mês que é uma reunião aberta.
Pedimos autorização da nossa entrada, pois não se tratava de uma reunião aberta, e foi colocada em pauta para a confirmação de todos os integrantes do N.A. que permitiram a nossa participação na roda.
O momento foi de empatia entre os adito que estavam em recuperação, o reforço e o processo de identificação. Ouviu-se muito durante os relatos sobre a dor da abstinência em relação a falta que faz ficar limpo (sem o uso da droga) e durante o relato era nítido observar numa linguagem não verbal, os movimentos repetitivos das mãos demostrando toda ansiedade fazendo uma ligação entre a lembrança e a vontade. Também era nítido perceber que ainda mesmo estando limpos há uma semana ou 24 h, ainda o corpo dava sinais de estavam sobre o efeito da droga, pelo fato do condicionamento que eles estão acostumados a um uso diário.
Os motivos pelos quais essas pessoas iniciaram o uso não foram possíveis saber, mas de acordo com os relatos existiam vários conflitos familiares, como falta de dialogo com os pais, separação, pai alcoólatra... mas o que chamou atenção foi a consciência dos danos que eles tem em relaçao as drogas e de acordo com o proprio exemplo estão tentando resgatar companheiros de vício.
nota- se que para eles evitarem uma recaida o importante é o apoio nos momentos mais criticos, fazendo-lhes lembrar os beneficios de nao consumirem a droga e os prejuizos de consumir, ressaltar os sucessos conseguidos frente a familia e á sociedade, possibilitando atividade que traz um preenchimento espiritual preenchendo a força de vontade.





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O MAL DO SECULO

Muito se fala sobre o estresse, que vem sendo caracterizado como a doença do século XXI. Um levantamento realizado pela Associação Internacional do Controle do Estresse, ISMA (International Stress Management Association), revelou que o Brasil é o segundo país do mundo com níveis de estresse altíssimos. Pelo menos três em cada sete trabalhadores sofrem a síndrome de Burnout e não sabem. Resultado da soma de algumas respostas mentais e físicas, o estresse fisiológico, sem sobrecargas, pode contribuir de forma saudável para o crescimento e o desenvolvimento dos nossos ossos, músculos, cérebro e demais partes do corpo. Sua causa como doença, porém, está relacionada aos estímulos externos e à pressão a qual é submetida uma determinada pessoa e ao desgaste que ela pode sofrer sob esta pressão. Para atender a essa demanda de cura, normalmente os tratamentos são associados à medicação e atividade física relaxante.
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O termo “estresse” designa desgaste e tensão, tendo sua origem na física. Sua rápida propagação no mundo pode estar associada ao fato de que, por milhões de anos, o ser humano foi se adaptando biologicamente a um estilo de vida diurno e não sedentário, além de um ritmo de mudanças muito mais lento do que encontramos nos dias atuais, especialmente nas grandes cidades. O excesso de ruídos, as luzes artificiais que nos mantêm acordados à noite, a falta de exercício, a poluição, os engarrafamentos, o excesso de informações e de preocupações são exemplos de fontes de estresse no mundo moderno para os quais o nosso corpo não se adaptou.
Muito embora estejam intimamente ligados, estresse, ansiedade e transtornos de ansiedade são conceitos diferentes. Ansiedade é um estado de alerta especial que desenvolvemos quando estamos em situações de estresse, com o objetivo de aumentar a nossa capacidade de adaptação a situações novas e potencialmente perigosas. O nosso corpo desenvolveu complexos mecanismos que integram funções cerebrais e hormonais para regular quando ativar e desativar uma resposta de ansiedade e qual o tipo e a intensidade de resposta será a mais adequada às situações que vivenciamos. Quando estes mecanismos não estão funcionando adequadamente, dizemos que há, então, um transtorno de ansiedade.
imagens: shutterstock
A introdução de pequenas mudanças no cotidiano, como meditação, prática de atividades físicas prazerosas e a alimentação balanceada, pode ajudar a combater o estresse
O excesso de informações e de preocupações são exemplos de fontes de estresse no mundo moderno
Os transtornos de ansiedade podem ter diferentes tipos de estresse em sua origem, tendo muitas das vezes como sintomas o transtorno de ansiedade generalizada, quando o indivíduo tem dificuldade de desativar o estado de ansiedade e passa a maior parte do tempo tenso e ansioso na expectativa de que algo ruim possa acontecer; além do transtorno obsessivo-compulsivo, quando a mente é invadida por pensamentos desagradáveis associados aos medos do indivíduo e muita ansiedade. Há, ainda, as fobias, que são fortes reações de ansiedade, e o medo paralisante, que pode impedir o indivíduo de lidar com a situação temida; a síndrome do pânico, caracterizada por ataques repetidos de ansiedade súbita com sintomas corporais fortes, como sudorese, falta de ar e medo de morrer ou de enlouquecer; e o transtorno de estresse pós-traumático, quando a pessoa revive repetidas vezes em sua mente situações traumáticas pelas quais passou.
Observamos, porém, que toda resposta fisiológica de ansiedade ao estresse é autolimitada e feita para durar pouco tempo. É por isso que o excesso de estresse pode levar a tantos problemas de saúde, como pressão alta, gastrite, cólon irritável, depressão, pânico, alcoolismo e muitas outras doenças. O excesso de estresse também já foi associado a um maior risco de se desenvolver câncer, doenças autoimunes, asma, fibromialgia, fadiga crônica, doenças cardíacas, dermatológicas e baixa imunidade; podendo estimular, ainda, o desenvolvimento da síndrome de Burnout, distúrbio psíquicos de caráter depressivo, ainda pouco conhecido pela população. De acordo com Herbert J. Freudenberger, a síndrome de Burnout é “um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional”.

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SOLIDÃO - ENTRE O MEDO E A ACEITAÇÃO

A primeira idéia que se tem é que nascemos pronto para uma familia, pessoas que irão nos ajudar nas limitações físicas, nos momentos difíceis... Uma breve reflexão ao nosso mundo me fez pensar nos processos de sobrevivência, e a sensação de ter alguém é totalmente algo que possa dizer ilusório, pois somos totalmente solitários.
Verifique-se que apenas existe vínculos afetivos que dispersam essa idéia e que no fundo temos exatamente o reflexo do espelho o único individuo capaz de fazer tudo por nós. E somos seres tão surpreendente que a incapacidade de acreditar nessa capacidade inventamos seres superiores, pois acreditar na nossa solidão seria algo cruel demais. Inventamos os DEUSES, mas ao verificar a palavra em si, nada mais enxerguei e consegui lê além do EU. É a nossa capacidade inconsciente refletida em algo supremo, superior,  mas nada é do que nossa pura vontade, nosso puro desejo.
A sensação pavorosa de acreditar que um dia vamos ficar solitários, nos leva a caminhos neuróticos ou até mesmo psicóticos, e por isso muito das vezes somos sujeito a relacionamentos aparentemente sociavéis. Enfrentar a solidão e assumi-la transforma em algo desconfortável e inacreditável ao nossos olhos.
E a verdade é estampada na nossa cara: SOZINHOS, CRIAMOS APENAS VÍNCULOS AFETIVOS,  de quando  uma pessoa vai embora ou morre e sua ausência se torna eterna, ficando uma sensação dolorosa de que era bom sermos iludido.
Nascemos solitários, mas não conseguimos viver nessa condição por isso criamos uma serie de conflitos internos e passamos de um estado normal a um estado doentil!!!

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ALCOOL E O CEREBRO

Nós temos nos referido ao Circuito de Recompensa como o local ativador das sensações de prazer e, ao mesmo tempo, o alvo de ação das drogas. Seria válida a conclusão de que a motivação para o uso do álcool fosse a busca do prazer, um prazer por si mesmo, puramente hedônico, mesmo que espúrio, mas um prazer.
Mas, muito embora a sensação de euforia produzida pelo álcool resulte da sua ação sobre o Circuito de Recompensa, para um bebedor contumaz os efeitos imediatos do álcool são muito mais direcionados a uma fuga da realidade do que qualquer outra coisa, e a ingestão de bebida alcoólica o satisfaz alterando-lhe a representação da realidade, habituando-o a esse comportamento como uma extensão da sua própria vida, sem a qual não se sentirá gente. Dessa forma, o comportamento de busca e consumo do álcool assume para ele uma importância fundamental e prioritária quando levados em conta o conjunto ético e prático de uma vida social familiar e comunitária, como também da sua própria saúde. Essa é a essência do alcoolismo, segundo Alan I. Leshner, PhD e ex-diretor do NIDA (National Institute on Drug Abuse). 
O álcool age por sua interferência na transmissão das mensagens entre os neurônios, atividade que envolve tanto os neurotransmissores quanto os receptores, ambos constituindo a parte química dessa função básica para a vida animal.
Juntamente com os ansiolíticos, opiácios e inalantes, ele deprime o funcionamento do Sistema Nervoso Central.
O álcool atúa como antagonista dos receptores (NMDA) de um neurotransmissor excitatório (glutamato) e ativador dos receptores (GABA-A) de outro neurotransmissor (GABA) de função inibitória. Essa dupla ação potencializadora da inibição seria catastrófica para o organismo, não fosse o poder adaptativo do equilíbrioTolerânciabiológico (homeostasia) fazendo com que o abusador crônico de álcool tenha aumentada a densidade dos receptores excitatórios e diminuida a funcionalidade dos receptores inibitórios, num estado que pessoalmente e, com finalidade didática, denominamos de engrenágem da dependência. Nos indivíduos não adaptados dessa forma, o efeito agudo do álcool ocasiona, desde um efeito sedativo, até um estado de embriaguez, com redução do nível de consciência, ao passo que, para os indivíduos já adaptados, haverá necessidade de uma dose maior para produzir o mesmo efeito, isto é, eles aguentam mais a bebida alcoólica, e a isto chamamos tolerância.
O seu efeito sedativo manifesta-se, inicialmente, por relaxamento e desinibição, diminuindo também a sensação de medo e punição.A sensação de euforia proporcionada pelo álcool provém da sua ação ativadora sobre receptores (dopamínicos) existentes no Circuito de Recompensa . Essa ação já tinha sido evidenciada anteriormente em roedores, mas só recentemente pode ser provada com evidências no homem, com o advento de técnicas mais avançadas (Boileau).
Se por ventura houver cessação ou diminuição significativa no abastecimento alcoólico, os receptores excitatórios, então aumentados, livram-se do seu freio alcoólico, ao mesmo tempo em que os receptores inibitórios diminuem a sua ação anteriormente aumentada pelo álcool, ocasionando um efeito reverso que se manifesta por uma sintomatologia de sofrimento que denominamos simplesmente de abstinência, que mais abaixo descreveremos. É possível que o aumento da atividade funcional dos receptores excitatórios seja a causa de eventuais crises convulsivas da abstinência em idivíduos predispostos.
O uso abusivo de álcool também pode reduzir os níveis de serotonina no SNC, e esta redução tem dado margem a numerosos trabalhos relacionados às depressões clínicas e também a atos de violência ocasionalmente verificados sob seu efeito.
Com a continuidade do uso começarão a surgir mudanças na emotividade e personalidade do alcoolista, tanto quanto prejuízos na percepção, aprendizado e memória, tornando mais lento o raciocínio. O alcoólico terá necessidade de uma observação visual mais prolongada para a compreensão do que se passa ao seu derredor, tendo também diminuída a sua capacidade de percepção espacial, isto é, da sua própria dimensão no espaço que ocupa, esbarrando com freqüência em objetos ou outras pessoas. Tem dificuldade de abstração e resolução de problemas. O estado de dependência leva a uma desmotivação para atividades relacionadas ao sexo que, somada a alterações hormonais e nervosas, afeta de forma importante o relacionamento sexual, tanto nos homens quanto nas mulheres. Essa é provavelmente uma das causas do ciúme patológico. O alcoólico sente que o seu desempenho sexual fica aquém do desejável pela sua parceira, considerando-a vulnerável a uma infidelidade ocasional.
Um alcoólico também pode apresentar um episódio de alucinações, principalmente auditivas, como o badalar de sinos, alguns ruídos familiares, vozes, etc., que cedem com a abstinência. Chamam-se alucinoses alcoólicas, e servem de alerta para problemas ainda mais graves que possam acontecer, se o hábito não for cortado a tempo. A causa mais freqüente dos problemas com a marcha, entre alcoólicos, reside no sistema nervoso periférico, quando os nervos distais são atingidos pela polineurite alcoólica, mas o cerebelo, o órgão central da coordenação motora, quando afetado pelo uso continuado de álcool, também produz os mesmos problemas, e se estes ocorrerem junto a surtos de pequenos movimentos repetitivos dos olhos (nistagmos) e alguma confusão mental, já estará indicando uma encefalopatia de Wernicke, doença que pode ser resolvida com a abstinência, mas se o uso do álcool não for interrompido, o alcoólico será atingido pela psicose de Korsakoff, uma devastadora doença psiquiátrica irreversivel, onde a pessoa esquece as coisas corriqueiras da sua vida diária assim que elas acontecem, reduzindo drasticamente os limites do seu campo de ação. Enquanto a memória remota ainda estiver preservada, as pessoas vivem literalmente do passado.
Essas doenças têm a haver com a deficiência de tiamina, ou vitamina B1cujo metabolismo é prejudicado pelo álcool. Assim, o alcoólico pode até comer bem e apresentar essa deficiência vitamínica, numa verdadeira fome oculta. Quando a engrenagem da dependência está ativada num alcoólico, ele procura um meio de abastecer-se freqüentemente para não sofrer os sintomas de abstinência, entre os quais destacamos:
Tremor da abstinênciaTremores: constituem um flagelo para os alcoólicos porque, além de denunciá-los flagrantemente da sua condição, limitam o uso das suas mãos, às vezes até mesmo para segurar o copo da bebida que lhe quebrará o jejum, aliviando também os outros sinais de abstinência. Não só as mãos tremem, pode tremer o corpo todo.
Náuseas: estas se apresentam logo ao despertar e impedem uma higiene bucal conveniente. Talvez o alcoolista não chegue a vomitar porque aprende contornar certas situações perigosas, como um desjejum adequado, isto é, muito reduzido ou ausente.
Sudorese: a transpiração excessiva dá ao alcoolista uma sensação de pele úmida, como se diz, um "suor frio", que vai melhorando na medida em que ele vai entrando na sua rotina habitual.
Irritabilidade: em sua residência, o alcoolista pode demonstrar-se irritado com seus familiares ou simplesmente com o ambiente doméstico. Um leve toque de campainha será suficiente para abalá-lo. Em um grau mais acentuado de dependência a sua perturbação de humor poderá atingir patamares mais elevados, apresentando transtorno de ansiedade e depressão.
Na esfera psíquica esses sintomas contribuem de forma muito significativa para aumentar o consumo de álcool.
Convulsões: o limiar para convulsões fica rebaixado nos casos de uso abusivo d
o álcool, tornando os seus usuários vulneráveis a episódios convulsivos, principalmente nos períodos de abstinência ou de diminuição dos níveis orgânicos de álcool ou da freqüência do uso da substância, como acima nos referimos.
Delirium tremens: é um quadro grave que pode assumir aspectos dramáticos, afetando os bebedores com longa história de uso que por qualquer motivo interrompam ou diminuam significativamente a ingestão de álcool.
O DT costuma acometer os alcoolistas após uns poucos dias (média de 3 a 6 dias) de abstinência
 ou até mesmo por uma diminuição na concentração alcoólica sangüínea que comprometa a já estabelecida adaptação (dependência) do seu Sistema Nervoso Central ao álcool. Ele se manifesta por rebaixamento da consciência, confusão mental, alucinações principalmente sensoriais, como a visual, e mesmo a sensação de contato com aranhas ou outros animais (quase sempre miniaturizados). Tremores, transpiração e muitas vezes febre. Podem sobrevir alterações metabólicas importantes com um risco de óbito estimado em cerca de 5%. 
Essa sintomatologia leva o paciente a uma desorientação no tempo e no espaço. É comum uma interação do paciente com a sua alucinação, conferindo-lhe uma sensação de pavor que aumenta ainda mais os seus tremores.
O paciente precisa ser contido na cama para evitar que se debata ou saia correndo, transtornado pelas suas alucinações.

FONTE: http://www.espacocomenius.com.br/cerebro_alcool.html

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PSICOLOGIA, INSTITUIÇÕES E COMUNIDADES....

Descobrindo que a psicologia tem muito a ver com os aspectos sociais principalmente com as comunidades carentes, um trabalho realizado em um bairro na cidade de Patos de Minas mostra que é possivel a intervenção da Psicologia:

De acordo com o levantamento histórico da cidade de Patos de Minas, pela demarcação do meio urbano sobre seu desenvolvimento no tempo de vila, havia pouquíssimas ruas e praças. O primeiro levantamento topográfico da cidade, realizado pela Prefeitura Municipal, aconteceu por volta de 1935. Não tendo registro de data. Apenas registro de ruas centrais, bem como os bairros como a Rua Major Gote, por exemplo, denominava-se Desembargador Frederico. O Bairro da Chapada, agora denominado Lagoa Grande.
Além da parte central, a cidade de Patos de Minas tem muitos bairros. Dente eles estão o Bairro Brasil, Rosário, Sobradinho, Vila Garcia, entre outros e outros bairros são chamados de periféricos, sendo distantes, costumam ser formados em áreas invadidas e, geralmente, são desprovido de infra-estrutura e melhoramentos urbanos.
O levantamento histórico do Bairro Jardim Esperança foi pesquisado em vários sites de pesquisas como: o da Prefeitura Municipal, Blog do vereador Amarildo, IBGE, Câmara dos Vereadores e obtido apenas algumas informações como a classificação do Bairro como periférico, de acordo com algumas intervenções da Prefeitura Municipal foram possíveis algumas modificações. Com o levantamento metodológico fizemos uma  entrevista com o Presidente da Associação dos Moradores do Bairro Jardim Esperança que se encontra no cargo a três anos, e relata que para ser um bom presidente é necessário jogo de cintura pois no Bairro encontra-se diferentes classe sociais, e suas maiores dificuldades a serem enfrentadas é a falta de apoio nos projetos tanto prefeitura quanto outras entidades e principalmente o envolvimento do menor no uso de drogas, mas ressalta que agora o aspecto do bairro tem melhorado muito pois com o posto policial móvel e a batalha para conseguir alguns projetos para o Bairro como um novo postinho que iniciara as obras em 2012, o projeto já está aprovado na Câmara dos Vereadores, e 60 mil reais para reformar a quadra  de futebol.
As entrevistas com os moradores do Bairro Jardim Esperança trouxeram uma reflexão em cima das respostas, pois a maioria vive no mesmo local a mais de 10 anos e presenciou varias mudanças principalmente o aumento da criminalidade e um crescimento acelerado fazendo com que as casas ficassem umas perto demais das outras, mas a maioria dos moradores não mudaria do Bairro para outro porque eles têm tudo ali que precisam principalmente os conhecidos e já está acostumada com o ambiente, à mudança que eles fariam era em outra casa melhor, mas no mesmo bairro, um dos grandes problemas que vem acontecendo atualmente além das drogas são os pequenos roubos que estão acontecendo com grande freqüência, pois do lado está construindo um novo bairro: Sol Nascente, e com isso é um bairro sem infra-estrutura, que apenas é constituído por casas populares e com os relatos dos moradores iniciam os pequenos marginais.
A entrevista com a curandeira do bairro Dª J. , relata que faz esse tipo de atividade desde os tempos quando residia na zona rural e além dessa atividade exerce a de parteira e veio para o Bairro há quatorze anos, mas hoje em dia trabalha pouco devida a idade avançada 64a. Mas sempre que alguém bate em sua porta ela o socorre, sendo de dor de cabeça a qualquer outra patologia desde recém nascido a idoso.
A entrevista na Unidade de Saúde Dr. Paulo Correia Silva, situa-se juntamente com o CAIC, é o único posto de saúde que tem no Bairro com atendimento ambulatória de media complexidade, possui duas equipes com um médico, técnico de enfermagem, enfermeira cada equipe, uma possui 6 agentes comunitários e outra possui 7 agentes comunitário. Disponibiliza também de um Fisioterapeuta, dois Psicólogos, um Nutricionista, dois Dentistas e duas Recepcionistas.
A entrevista com a diretora do CAIC foi breve, mostrando-nos a instituição e os projetos pedagógicos do segundo tempo, ou seja, as crianças e adolescentes estudam de manhã e a tarde participa dos projetos como: educação esportiva, informática, letramento, caratê, capoeira. Além de disponibilizar da creche de tempo integral para os pais que trabalham o dia todo, recebem crianças de 0 a 3 anos.
Os levantamentos em relação à religião, infra estrutura mostra que é um bairro bastante diversificado, possuindo diversos modelos estruturais de casas como igrejas, sendo que a religião predominante é a evangélica e tem apenas um galpão onde celebrava as missas da religião católica que hoje funcionam as reuniões das pastorais.
Enfim, a visita o Bairro Jardim Esperança, percebo que foi uma ótima experiência de contato com a comunidade e também com os moradores deste bairro. Onde se pode ver a realidade vivida destas pessoas. Pelo o que foi observado é um bairro tranqüilo, mas precisa de algumas melhorias para a população. Como, melhorias na segurança, através da instalação de um posto policial, melhorias na saúde, oferecendo mais médicos a disposição da população no PSF, e melhorias na educação CAIC, m trabalho mais integrador entre alunos, escola, família e a populaça. Enfim, foi uma experiência boa.
Para outra percepção em relação ao Jardim Esperança, em considerações subjetivas posso considerar a diversidade das classes sociais a mistura entre o luxo e o lixo como uma metáfora social que completa a humildade de pessoas que procuram sobreviver diariamente em um ambiente voltado à escuridão política, e a luz de uma vontade imensa de lutar por aquilo que lhe é de direito e reivindicá-los. O maior problema enfrentado por essas
associações de bairro a meu ver é o preconceito dos grandes centros que julgam sem antes vivenciar o dia a dia desses moradores, são os famosos pré julgamentos. A experiência foi valida, tanto que a idéia errônea sobre a formação do bairro caiu diante dos meus olhos, pois o que vi foi exatamente um bairro como outro qualquer tendo seus lados negativos (criminalidade, trafico, drogas etc...) como os positivos (projetos sociais).
CAIC - Escola do Bairro Jardim Esperança que atende também outros bairros com projetos sociais, mobilizando a população juntamente com a escola.

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